Ser mãe
é uma confusão. Uma mistura tão intensa de sensações e sentimentos que
dificilmente quem não é entende.
Ser mãe
é uma caixinha de surpresas. Toda mulher está preparada, mas não sabe. Quando
chega a hora está lá, como item de fábrica.
Ser mãe
é ver a barriga crescer fazendo planos. E esses são os únicos 9 meses (no meu
caso 7) em que você vai ter tempo para isso.
Porque
ser mãe é viver um dia de cada vez, uma fralda de cada vez, uma mamada, uma
soneca, manha, beicinho. Tudo de cada vez.
Ser mãe
é saber que é hora de quê sem olhar no relógio. É não ver o dia passar. É saber
que o mês passou só quando perguntam quanto tempo o seu filho tem.
Ser mãe
é se encher de orgulho quando falam “Nossa! Que grandão!”.
Ser mãe
é ser assim. Forte sem ter noção da força.
É escolher com o quê ter paciência. É descobrir uma
nova mulher em si a cada dia.
É não
se importar com o resto do mundo, mas chorar ao pensar em que mundo seu filho
vai crescer.
Ser mãe
é não pensar tanto no futuro. É ter vontade de olhar fotos antigas para
ver com quem ele realmente se parece.
Ser
mãe, aliás, é achar que um dia ele é a sua cara, mas no outro de seu só tem o
pé.
Ser mãe
é não ter sono. Ou ter e fingir que ele não existe.
Ser
mãe, para a maioria, é esquecer (pelo menos um pouco) que existe estria,
celulite, peito caído, salto alto, bijuteria.
Ser mãe
é ser polvo. É ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a
bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. Ufa...
É
conseguir entender o choro e deixar chorar.
Ser mãe
é ficar parada na beira do berço. É dizer “Deus te abençoe”. É entender que o
amor existe em diversas formas, inclusive nessa, tão pura e transparente.
Ser mãe
é aguentar o tranco.
Ser mãe
é discutir com o pediatra, é questionar o medicamento, é acreditar nas dicas da
avó.
Ser mãe
é renovar laços. Com si próprio, com a família, com as tradições.
Ser mãe
é ter e ouvir os instintos. É ser leoa, ave de rapina. É
ser desconfiada como a raposa e ágil como a lebre.
Ser mãe
é ser filha também. É mais aprender do que ensinar e mais ensinar do que
aprender.
É
correr pro abraço, esquecer o cansaço e trocar a fralda, preparar o banho, a
mamadeira e escolher a roupa, tudo ao mesmo tempo.
Ser mãe
é estar completa.
É ter o
coração quente, os olhos cheios de lágrimas, os braços cheios de força e a
cabeça repleta de ideias e preocupações.
É
entender o começo de tudo. É procurar explicações bem no fundo.
É
suspirar. É concordar discordando.
Ser mãe
é seguir em frente.
É não
deixar que o tempo pare e é achar que passa rápido demais.
Ser mãe
é ser mãe.
Sempre.
No dia 27/06/2012
foi realizado uma linda cerimonia em homenagem as Mamães de plantão do nosso
Bethel. Onde estavam presentes Tios, Tias, Mamães, até Avós que são mães e pais
duas vezes. É com muita satisfação e carinho que o Bethel Lírios do Delta
realiza esses eventos, pois essas pessoas magníficas são os alicerces da nossa
vida. Um feliz Dia Das Mães!